terça-feira, 27 de outubro de 2009

Caluniadores escondem-se sob o manto do "falso nome"

A palavra pseudônimo, de origem grega, significa "falso nome". Juridicamente, definiu-a Ferrara: “Um nome convencional, livremente escolhido pelo indivíduo para disfarçar a sua personalidade”.

O uso de pseudônimo costuma ser exigido em concursos literários. É que, impondo-se aos concorrentes a utilização de falso nome, garante-se-lhes a imparcialidade do júri, que apreciará os trabalhos inscritos sem conhecimento da identidade de quem verdadeiramente os assina.

O artigo 19 do novo Código Civil Brasileiro reza que o pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. Assim, se alguém escolhe um pseudônimo idêntico a outro, pertencente à pessoa que o tenha usado primeiro, poderá este impedir que aquele continue a usá-lo, impondo-lhe a modificação do falso nome.

O pseudônimo não se confunde com o chamado "nome suposto". O primeiro serve para disfarçar a identidade de determinada pessoa somente em relação a certa atividade lícita por ela exercida, ao passo que o "nome suposto" revela um interesse na dissimulação absoluta da personalidade, provavelmente para ocultar um ato ilícito, o envio de uma mensagem eletrônica caluniosa, por exemplo. Logo, juridicamente, e-mails caluniosos não são assinados por pseudônimos, antes por nomes supostos.

“Danuza” e “Alberto” são nomes supostos de pessoas que preferem ficar escondidas ao invés de lançarem suas opiniões de cara limpa!
Acho bacana ter a participação de vocês, mas não da forma que vocês têm feito...
Comentários “encobertos” por nomes falsos, não merecem qualquer atenção...

Lamento pela insatisfação de vocês... e por não terem coragem pra assumir suas opiniões!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SER DIFERENTE É OUSAR


Já faz tempo que queria escrever sobre esse tema, mas faltava aquele "empurrãozinho", aquela motivação...

Pois a motivação veio!


Fábio e eu sempre comentamos que certas decisões da vida são muito mais difíceis do que as pessoas pensam, e justamente porque vão de encontro à maré... e todo mundo sabe como é difícil nadar contra a corrente!

E o fato é que muitas vezes as pessoas pensam que nadamos contra a corrente só para provocá-las! ... Mas não! Mesmo porque nadar a favor da maré é muuuuito mais fácil!


E aí fiz uma pesquisinha no Google e achei dois trechos interessantíssimos de Blogs. O primeiro é de um blog de uma adolescente (infelizmente não anotei o nome dela e depois não consegui mais encontrar o tal blog... fucei demais e me perdi! rsrsrs)


O segundo trecho é de um rapaz que optou por cursar História e não se conforma com o fato das pessoas o questionarem tanto (afinal, porque ele não escolheu Direito, Administração, Informática, como todo mundo? rsrsrs)


Achei os textos ótimos! Confira:



"Quer uma vida mole?
Seja comum.
Seja igual aos outros.
Faça o que todo mundo faz.
Deste modo, dá pra perceber os erros dos outros e evitá-los.
Dá pra saber quais atitudes são válidas e quais não são.
Agindo assim não haverá necessidade de testar as situações, ver se dá pé ou não.
Não há nada novo, apenas uma reprodução do que acontece com o resto do povo.
Você, no final das contas, vai acabar gostando de Leka e de sertanejo, vai rejeitar a Alca e só usar roupa da moda, mas não vai ter muitos problemas para se relacionar com o resto da turma. Agora ...tente ser diferente!
Ser diferente é difícil.
Haja força de vontade, haja convicção, para se manter preso aos seus ideais, às suas idéias, às suas vontades, aos seus interesses.
Ser diferente exige paciência para aturar a falta de compreensão dos outros.Grande parte do povo com quem convivemos não tem respeito pelas opiniões, gostos e escolhas dos outros.
Muitos podem até demonstrar um certo respeito quando estão junto com os "diferentes", mas é só virarem as costas que o veneno escorre e a chuva de críticas jorra.
Falsidade pouca é bobagem. Hipocrisia pouca é bobagem.Remar contra a corrente às vezes é muito chato.Ser diferente às vezes dói." (extraído do blog de uma menina - não conheço a autoria do texto)


"Certa vez ouvi uma poetisa descrevendo seu pensamento sobre isso. Ela dizia que a razão está sempre escondida. Isso a que normalmente damos nome de 'razão' são máscaras, mentiras, equívocos, farsas. A nossa verdade anda sempre enterrada no fundo do nosso ser e colocá-la para fora é virar maluco aos olhos da sociedade “sã”. Com outras palavras, o filósofo Hegel no prefácio a 'Fenomenologia do Espírito' declara que a razão é sempre uma violência que se faz àquilo que normalmente se toma como verdade. A razão é sempre o contrário do que normalmente se pensa. Observação: Hegel era doido. Felizmente existiram outros doidos, como o poeta T.S. Eliot, que disse algo parecido: “Num país de fugitivos aquele que caminha na direção contrária parece estar fugindo”.

Rubem Alves, em um dos seus muitos, livros declarou: Quem caminha na direção contrária é Deus. As pessoas religiosas vivem é tentando convencer Deus a andar na direção em que elas estão andando. Para isso até lhe oferecem suborno, rezas, sacrifícios. Mas Deus não muda de opinião. No famoso e belíssimo Sermão do Monte, Jesus manda termos misericórdia dos nossos inimigos. Isso é doideira. Maluquice maior é Deus dizer que todo velho tem que virar menino. Nicodemos ouvindo isso da boca de Jesus achou que era broma ou piração. “Velho não pode entrar de novo na barriga da mãe”, ele argumentou. Jesus lhe respondeu: “Tolo! Você não entende poesia? Isso é metáfora. Vá ver O Carteiro e o Poeta e só depois volte para conversar comigo!”. Da próxima vez que alguém me perguntar porque faço isso ou aquilo, eu tentarei explicar. Sou compreensivo: Ele é normal, racional. Igual a todo mundo. É previsível. Vê o mundo como todo mundo vê. Deve usar pijama de bolinha, cueca branca e assistir Jornal Nacional todos os dias. Come tédio com gosto. Todo mundo come. É normal. E se todo mundo come deve ser bom. Deve ser o jeito certo de se viver. Vai também morrer do jeito certo, sem nunca ter ousado ser diferente, sem nunca ter pensado diferente. Na verdade, pensando bem, tentar explicar tudo isso é maldade. Se eu lhe abrir os olhos, vou estar lhe dando um enorme fardo para carregar. Ser diferente dá trabalho. É cansativo. Melhor mesmo é pensar que todos somos iguais. A gente não cobiça aquilo que desconhece. Vou facilitar as coisas. Ao invés de ficar tentando explicar o porquê, vou dizer apenas: é porque eu gosto." (Cayo Matheus)


Ser diferente é muito mais difícil do que você pensa!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 DE OUTUBRO: DIA DO PROFESSOR


Hoje é dia desse profissional tão maltratado ultimamente... o professor!


Tarefa árdua essa de educar as novas gerações!


Na minha época (e olha que não sou tão velha assim) os alunos tinham muito respeito pelos professores... Tá certo que também judiávamos de alguns, mas eram coisinhas bobas, como falar sem parar na aula, jogar giz quando a professora estava de costas, colocar pó de giz na cadeira... E chamávamos as professoras de "Dona" e os professores de "Seo": era "Dona Ana", "Dona Cristina", "Seo Waldemar" etc. Ou então, quando mais novos, de "Tia"!


Hoje as crianças chamam de "Prô"... E não tem essa de ter muito respeito não! Minha prima, que é professora no interior, disse que seus alunos (crianças menores de 7 anos) dizem pra ela: "Sai da frente, prô! Quero copiar o que está na lousa..."


E "ai" da professora que resolver conversar seriamente com seu aluninho rebelde! É confusão na certa! E quando os pais são chamados, preferem acreditar nos seus anjinhos do que na professora...


Há alguns dias vi uma reportagem na TV sobre um "castigo" que a diretora deu ao aluno que pichou as paredes da escola: fez com que o menino pintasse novamente as paredes, mas cometeu o "erro" de ridicularizá-lo perante os colegas... A mãe ficou ofendidíssima! Disse que o que o filho fez foi errado, mas não precisava escrachar!


Tá certo que tem muito professor que não deveria ocupar essa função, por não ter o mínimo preparo! Vão à escola por obrigação, e desempenham o seu trabalho com muita má vontade...

Mas esses não podem ser chamados de professores, e muito menos de educadores.


Hoje tenho que homenagear uma verdadeira educadora, minha professora de Língua Portuguesa na Escola Indaiá (hoje Escola Carolina Augusta Seraphim, em Rio Claro), Dona Ana Maria Oehlmeyer!!!

Essa sim, é um grande exemplo!


Dona Ana era professora de Português, mas ia além de suas atribuições.

Com a ajuda de todos os alunos, montou na nossa sala uma pequena biblioteca, de onde emprestávamos os livros que seriam objeto de questionário. Também mantinha nessa biblioteca suplementos de turismo de grandes jornais, que utilizávamos para aprender sobre o mundo! Tínhamos que ler o suplemento escolhido, complementar com pesquisa, e expor para a classe. Ou seja, toda semana aprendíamos algo novo sobre um Estado, um país, ou mesmo uma cidade!E Dona Ana complementava nossa explanação com sua própria experiência, já que conhecia muitos lugares!


Outra coisa que ela nos proporcionou: todos os dias, nos primeiros minutos da aula, um aluno ia até a frente da classe e apresentava um pensamento... escrevia-o na lousa e explanava sobre o tema, de forma rápida. Cada dia, um aluno! E íamos anotando num caderno reservado especialmente a isso... Que tempo bom! E aí vinham aquelas frases: "Seja como o sândalo, que perfuma até mesmo o machado que o fere"... ou "Mais vale um pássaro na mão do que dois voando"... hahaha É divertido lembrar disso tudo!


E como ela era alérgica à giz, em dia de prova, era eu quem passava a prova na lousa (sim, a prova era escrita na lousa e copiada pelos alunos). Eu copiava de uma folha de almaço, e depois respondia diretamente nessa folha!


Felizmente ainda tenho contato com essa grande "mestra"! O destino acabou aproximando nossas famílias! Ela, a mãe e a irmã possuem uma casa no mesmo Residencial onde moram meus pais! Que bom! Dessa forma posso sempre agradecê-la por ter sido tão marcante em minha vida e também na de muitos outros colegas!


Dona Ana: à senhora, a minha homenagem neste dia!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE


Hoje estou bem zen...

Vou deixar aqui uma mensagem escrita pelo Dalai Lama, sobre religião e espiritualidade:


"Creio que há uma importante distinção a ser feita entre religião e espiritualidade. Julgo que a religião esteja relacionada aos ensinamentos ou dogmas religiosos, rituais, orações e assim por diante. Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano - tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia, - que trazem a felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros. É por isso que às vezes digo que talvez se possa dispensar a religião. O que não se pode dispensar são essas qualidades espirituais básicas."


É a pura verdade, não?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A arte de construir ou reformar


Quem me conhece, sabe. Sou casada há 17 anos e já estou na 9ª casa. Dessas 9 moradas, 5 foram reformadas antes da nossa mudança.


Já morei em quitinete de 20 metros quadrados (alguém sabe como se escreve o "2" em cima do "m"??) e hoje moro numa casa 10 vezes maior; já morei em bairro bom e em bairro ruim; morei em casa própria e também fui inquilina... enfim, tenho uma boa experiência no assunto "morar".


E aí resolvi escrever algums coisas que acho fundamentais e das quais não abro mão numa próxima casa (quem sabe? rsrsrs)


- A casa tem que ter o estilo de seus donos. Isso significa dizer que a planta deve atender à necessidade de seus ocupantes.


- Casa térrea é melhor do que sobrado (e os dois são melhores do que um apartamento).


- Os quartos devem ser separados da ala social (sala, cozinha e jantar).


- Os lavabos devem ficar longe da entrada principal e do local de refeições (não precisa nem explicação, né?)


-Tapetes em sala de jantar não são nada práticos.


COZINHA:


- Pia em linha reta permite melhor movimentação e espaço para mais ajudantes.


- Piso claro? Nem pensar!!!! Cozinha é lugar de respingo e de gordura! Se quiser um piso claro, que não seja liso (de uma cor só).


- A pia deve ter altura boa para a dona da casa (o mais alto possível para a dona da casa).


- Panelas e potes plásticos ficam melhor armazenados em gavetões.


- Gavetas para talheres devem ser grandes e com divisórias.


- O escorredor de louça de parede permite que haja mais espaço na pia. Por este motivo, se possível, evite colocar o vitrô da cozinha na frente (ou seria atrás??) da pia.


- Estique as mãos para o alto: é nessa altura que deverão ficar os armários suspensos. Aliás, se possível, mantenha no projeto apenas os armários baixos: o projeto fica mais barato, você tem menos coisas pra limpar, as louças ficam mais acessíveis, e o visual da cozinha fica mais limpo.


- Os móveis devem ir até o chão ou até o teto, evitando aqueles espaços que servem apenas para juntar poeira. Assim, planeje bases de concreto para a pia da cozinha, para o lavatório do banheiro e qualquer outro móvel que você puder ficar (não se esqueça que a base deve ser menor que a profundidade do armário, para o encaixe dos pés...). E os armários suspensos devem ser aproveitados até o teto (ou providencie o fechamento do vão).


- Se você vai ter uma área de lazer fora da casa, evite ter 2 cozinhas (nunca dá certo!). Faça com que a cozinha da casa sirva tanto a sala de jantar como a área de lazer. Você evita o vai-e-vem com louças, temperos e acessórios de cozinha! (se insistir em ter 2 cozinhas, não diga depois que não te avisaram...)


BANHEIROS


- A área de banho (chuveiro) deve ser protegida por box, preferencialmente vidro temperado (evite os vidros lisos).


- Nada de colocar piso branco ou de cor clara e sem desenhos! Banheiro é lugar de pêlos, cabelos, respingos... A não ser que você goste de sentar no vaso sanitário e contar quantos cabelos você perdeu na última escovada...


- Banheira de hidromassagem: se você já está acostumado com ela, ótimo; senão, desista. Você vai usá-la 3 vezes no ano, mas sua faxineira vai ter que limpá-la sempre. Melhor pensar em 2 chuveiros no box... mais barato e muito mais divertido!


- "Azulejar" (ou melhor: revestir) apenas as áreas mais expostas à umidade (no wc: box e lavatório; na cozinha: área da pia e do fogão). A pintura é uma tendência cada vez mais comum porque combina com diversos materiais e sua composição requer apenas água e sabão neutro.


- Muito rejunte em áreas úmidas significa limpeza dobrada. Evite pastilhas em boxes ou próximo a pias e lavatórios.


DORMITÓRIOS


- Ar condicionado em quarto é um investimento e tanto! MAs tem que ser o silencioso (split) e com ar quente e frio!


- Camas fixas são maravilhosas! Aquele vão embaixo das camas tradicionais só serve para juntar poeira!


- Closet aberto é problema: as roupas ficam expostas à poeira e à ação da luz. Se for próximo do banheiro, faça uma porta para isolar as roupas do vapor e não se esqueça de caprichar no vitrô para arejar o ambiente!


- Sacada tem que ter torneira e ralo! (Lembre-se daquelas casas onde, ao invés de ralo, existe um "caninho" que solta a água bem na cabeça de quem está na calçada... coisa feia, né?) Aliás, se a sacada não tem uma função importante - como secar a roupa, servir como área de descanso numa rede etc - não faça!


ESCRITÓRIO


- Reservar um cômodo como escritório é melhor do que ter um "dormitório-escritório".


- Para esconder a fiação de computador, impressora, telefone etc nada melhor que fazer um "armário" com 10 cm de profundidade abaixo da mesa de trabalho. Duas portinhas discretas escondem a fiação e permitem acesso fácil e limpo às tomadas.


GARAGEM


- Não se esqueça de colocar pelo menos uma torneira (e que a mangueira já fique lá, no jeito).


- Tomadas também são importantes (pra ligar o som, o aspirador, o "pisca-pisca" de Natal...).


- Pelo menos uma lâmpada deve ter o interruptor na própria garagem (pra que você não precise abrir a porta da sala para acender a luz da garagem, ao chegar, à noite). Ou tenha um sensor de presença!


- Se possível, instale um pequeno armário com rodo, vassoura, coisas do carro...


- Não se esqueça da campainha e da caixa de correspondências! (na minha profissão, sofro muito com isso... você não tem idéia de quantas casas não tem nem uma, nem outra!)

E se as duas estiverem no lado de dentro da garagem, não esqueça de deixar um "buraco" no portão para que se tenha acesso fácil a elas!


- Portões automáticos são indispensáveis hoje em dia! (as você só vai reconhecer isso num dia de chuva intensa!)


GERAIS


- Não economize em caixinhas e conduítes!


- Porcelanatos são lindos, mas em áreas sociais (de alto tráfego), estarão riscados em pouquíssimo tempo.


- Floreiras em janelas e lajes são "coisas de arquiteto". Se você não for um jardineiro nato, resista a essa idéia! Ou faça um contrato com o arquiteto para a poda e replantio...


- Enquanto a casa não estiver totalmente pronta, não se instale! Caso você não resista, saiba que o que ficou por terminar dificilmente será concluído! Não tenha pressa... se tem que refazer alguma coisa, faça-o já! Com a casa ocupada vai ser bem mais difícil fazer o serviço depois!


- E a principal dica: o tempo previsto não vai ser cumprido, o orçamento previsto vai "estourar", os profissionais vão te causar aborrecimentos, você vai pensar: "Por que fui me meter nisso?" mas quando você finalmente concluir a obra... verá o quanto valeu a pena!


Se já passou por isso... sabe!

Se está construindo/reformando... calma! rsrsrs

Se vai construir/reformar... boa sorte!






terça-feira, 6 de outubro de 2009

Limpe a sua vidraça de vez em quando!

Assim que vi o título da última postagem da minha prima Lilian (a "D", não a "H" rsrsrs) cujo título é "Limpe a janela", lembrei-me de um texto que li há um bom tempo...
Não quis procurá-lo no Google; resolvi tentar resumir a história!

O texto falava de uma mulher que todos os dias olhava para o quintal de sua vizinha e fazia comentários maldosos ao seu marido. Reparava principalmente nas roupas estendidas no varal de sua vizinha, que estavam sempre encardidas, mal lavadas...

Até que um dia o seu marido a alertou de que não eram as roupas da vizinha que estavam sujas, mas sim a vidraça por onde ela olhava!

É claro que o texto é uma metáfora. Na verdade ele nos alerta para os diversos enganos que cometemos ao "detonar" algumas pessoas, sendo que às vezes fazemos coisas ainda piores às que reparamos e condenamos!

É como o macaco que senta no próprio rabo mas tira sarro do rabo dos outros!
"Fala mal, mas faz igual"...

Que nós tenhamos mais zelo com nossas vidraças!
Antes de falar dos outros, dê uma limpadinha na sua vidraça...

Beijão pra todo mundo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A invisibilidade dos trabalhadores braçais


Ontem o Fantástico exibiu uma matéria sobre a "invisibilidade" dos varredores de rua (garis).

Camila Pitanga vestiu-se de gari e foi varrer as ruas do Rio de Janeiro e - incrível - só foi reconhecida depois que as pessoas perceberam as câmeras da TV Globo. Esse será o papel de Camila na próxima novela das oito (nove?): uma auxiliar de limpeza.


Já tinha lido uma reportagem sobre esse assunto. Um psicólogo vestiu-se de gari uma vez por semana durante 4 anos e não foi reconhecido pelos próprios colegas, na USP. Pessoas que o conheciam e o chamavam pelo nome passaram por ele sem o "enxergar" durante todo esse tempo!


Segue a reportagem:


"O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são `seres invisíveis, sem nome`. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da `invisibilidade pública`, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:`Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência`, explica o pesquisador.O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. `Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão`,diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:`E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?` E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar. O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angústia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado. E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou ? Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma `COISA`.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem."


E na semana passada o Fábio, na Faculdade, ao ver uma uma senhora que estava lavando o corredor próximo ao banheiro masculino, perguntou-lhe por onde poderia passar sem atrapalhá-la, ao que ela respondeu: "Imagina, filho, pode passar!". Ao sair do banheiro, viu que a senhora o aguardava... E ela então lhe agradeceu pela consideração que ele teve por ela... Disse que muita gente a ignora, como se ela não existisse.


No final do ano passado, dias antes do Natal, tive uma experiência interessante também. Uma mulher estava num semáforo em Santo André, vendendo doces. Quando ela chegou perto de mim, agradeci, dizendo que já tinha muita bala no carro e disse-lhe apenas: "Feliz Natal pra vc". A mulher abriu um sorriso enorme, e, bem emocionada, retrucou: "Pra você também, moça! E que Deus te acompanhe!". Aquilo me emocionou pra caramba, e pude ver o quanto é importante você enxergar alguém, sorrir pra alguém! Às vezes vale mais do que o dinheiro que vc dá por pura compaixão...

E vejo muita gente também que ignora totalmente a pessoa que está pedindo... Fecham os vidros, olham feio, ou mesmo nem respondem... Isso deve ser horrível!


Termino com uma frase de Dalai Lama:

"Quando a sua ajuda aos semelhantes é fruto de motivação e preocupação sinceras, isso lhe traz sorte, amigos,a legrias e sucesso. Se você desrespeita os direitos dos outros e se descuida do bem-estar alheio, acabará imensamente solitário."


Pense nisso!

Boa semana!

Cibele

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"DEZABAFO"


KEM MI CONHEÇE um POCO DEVI tá ESTRANHANO essa minha nova forma de ESCREVE.

MAIS JAH VO AVISANU que tudo ISSU é fruto de PESQUIZA no Orkut!


A RIQUESA de COIZAS desse tipo é IMEDíVEL!


Ando CANÇADA de ver essas novas formas de ESPRESSÃO e chego a FICA ANCIOSA...


AS VESES é bom AGENTE usar OTRO estilo de ESCREVE. SOH AXO EXTRANHU essa nova mania de ISCREVE os verbos sem o "r" no final...


Mas pra quem já PARECEU na TV, isso é mais fácil que ANDA de BISCICLETA!


OTRO dia li numa comunidade sobre a SOUTERISSE. A pessoa disse "SOH VO CASA se for por amor, e não por ENTERESSE".


MAIS a MELHIOR FRAZE eu encontrei numa declaração de amor! Dizia que "não é MEDÍVEL a IMENCIDÃO do universo, assim como o meu amor por você."

Que amor, hein? Será que isso é POSÍVEL?


MUINTAS VESES NAUM INXERGAMOS as coisas direito, MAIS se AGENTE QUIZER, CONSIGUIREMOS!


Minha ERMÃ sabe que NUNKA VOH DESCANÇA enaquanto não REPITI mil VESES o quanto AMO ELA! E eu não CONCIGO SE DIFERENTI!


Se eu não ESTIVESSI tão CANÇADA, escreveria MUINTO mais!


Alguém QUE REVESA comigo essa tarefa?


Agora XEGA de ISCREVE BOBAJEIRA!

O importante NAUM EH como se ESCREVI, MAIS sim SE INTENDIDO!


BEIJUXX!!!!


hahahahahahaahahhahahahhahahahaahahahahahahahaahahahahahahahaha,

aliás,

ASHUASHAUSHAUSHAUSHAUSHAUSHUASHUAHSAUSHUAHSUAHSUAHSUAHSUAHS (risada de adolescente É ASHUASHUASHASU)

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