quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2008 está acabando...




Daqui alguns minutos entramos em um novo ano... (ou, para os mais incrédulos - como meu pai - apenas trocamos a "folhinha" da parede).
Embora 2008 tenha sido um ano muito bom, sempre esperamos que o próximo seja melhor e renovamos nossas esperanças, planejamos coisas. Sem dúvida é uma data muito especial, pois nos força a pensar no que fizemos e desejar coisas ainda melhores.
Há cerca de 8 anos resolvemos passar o Natal (uma data mais "família") com nossos pais e o Ano Novo com amigos, ou a dois. Neste ano resolvemos passar a noite da virada em nossa casa. Foi um dia muito gostoso! Pela manhã ajeitamos algumas coisas em casa, depois fomos ao Brás e almoçamos no "Rei do Falafel": delícia!!! Inacreditável ver as ruas do Brás vazias! Passamos numa rotisserie pra comprar nossa "ceia" e ao voltar pra casa tiramos um cochilo. Ao acordar, fomos correr um pouquinho (a cidade está deserta...). Voltamos às 21h, tomamos um banho, nos aprontamos. Fizemos uma leitura bíblica, jantamos e já posicionamos nossas cadeiras de praia na sacada, para admirar os fogos de artifício!
E é com essa alegria que me despeço de 2008, desejando que em 2009 haja mais paz, mais educação, mais amor!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

TANTO ESTRESSE...

Gostaria que um dia as pessoas chegassem à conclusão de que essa correria de final de ano é ridícula.

Saio de casa e vejo as pessoas estressadas, cansadas, correndo pra comprar coisas e coisas... Ficam estressadas no trânsito, lotam as ruas do comércio, discutem com familiares onde será a "ceia" deste ano.

Quem fica com todo o trabalho (quem cede a casa) reclama que os outros são uns folgados, que deviam ajudar em alguma coisa. Quem vai à casa do outro, reclama que o cardápio não é dos melhores, que o valor de sua parte ficou muito alto, que deviam ter ido a um outro lugar...
Quanto aos presentes, quantas e quantas vezes nos esforçamos pra comprar uma coisa legal e vemos a insatisfação na cara do presenteado? E quantas vezes somos os presenteados insatisfeitos, pensando "Puxa, ele devia ter me dado em dinheiro..."

É... a vida não é fácil. Mas muitas vezes somos nós quem complicamos!

E se você resolve "ousar" e passar o Natal ou Reveillon em casa, sozinho? Meu-Deus-do-Céu! Vira um extraterrestre!! "Como assim? Passar o Natal em casa, assistindo um filme??" "Que pessoas anti-sociais!"

Somos condicionados a dar presentes em datas certas, passar o Natal em família, ver a virada do ano com outras pessoas, marchar conforme o ritual. Mas nem sempre o fazemos por vontade.

Li um texto da Danuza Leão (sim, mais um!) que fala exatamente disso. Vou publicá-lo na semana que vem.

Enquanto isso, vou sonhar com o dia em que não teremos dia específico para dar presentes, nem a obrigação de comemorarmos datas. Acho bem mais democrático.

É o que tenho pensado.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A moral e as circunstâncias

Texto de Danuza Leão, muito propício a estes tempos...
Recebeu o título de “A moral e as circunstâncias”

“Como já disse um profundo conhecedor da vida, não existe o amor: existem o amor e as circunstâncias. Trocada em miúdos, essa teoria desmitifica a tese do amor que surge num primeiro olhar; aliás, desmitifica praticamente tudo, sobretudo a moral, de uma maneira mais ampla.
Suponhamos que uma linda mulher de 30 anos, exercendo com sucesso uma profissão, um belo dia se apaixone e decida que quer ficar para o resto da vida com o homem por quem se apaixonou, ter filhos e fundar uma família.
Perfeito.
Pense agora nesta mesma mulher, já um pouco distante dos 30, sem dinheiro algum e para quem nada deu certo: todos os homens de quem gostou foram embora, profissionalmente ela não deslanchou – e sabe que não vai – e não tem nenhuma perspectiva à vista de um futuro mais ameno, digamos assim. Nessa hora surge um homem daqueles com quem, aos 20, ela jamais pensaria em ao menos sair para jantar. Mas ele é gentil, bondoso e tem todos os charmes que as facilidades trazem – um motorista para que ela não tenha que enfrentar a fila do ônibus, a idéia de uma vida só fazendo contas e um futuro sem dormir no mesmo quarto que a irmã. Ela vislumbra o que poderá ser o seu destino e se apaixona – ou acha que –, pelo menos por um determinado tempo. Foi o amor ou foram as circunstâncias?
Dependendo das tais circunstâncias, as pessoas são capazes de quebrar seus mais arraigados códigos éticos e praticar atos – bem, atos que passaram a vida condenando e que continuam condenando, se praticados por outro. Você, por exemplo, algum dia desejou a mulher – ou o homem – do próximo? Até aí tudo bem – afinal, ninguém pode controlar seus pensamentos. Mas o ato, você conseguiu controlar? É claro que, se o próximo não era tão próximo assim, não há razão muito forte para remorsos ou dores de consciência; mas ninguém namora mulher de inimigo. Afinal, com o inimigo – e sua mulher –, não se vai a lugares românticos e pouco iluminados para tomar um uisquinho, jantar e dançar. Essas coisas só se fazem com amigos, e se a amizade ainda não é íntima, acaba ficando – pelo menos com um deles.
Você já traiu alguém? Não no sentido amoroso/sexual, claro, mas no sentido da amizade, da lealdade? Claro que não. E acha que seria capaz de trair? Claro que não. Já roubou? Já matou? Já praticou algum ato vergonhoso por fraqueza, covardia ou para agradar algum poderoso, sem ninguém por perto para testemunhar sua falta de caráter?
Pessoas decentes não fazem essas coisas, é verdade, mas fique você sabendo: depende das circunstâncias. Diante de uma leve maledicência, nada de muito grave, feita sobre um amigo, você sai em sua defesa ou, em nome do bom humor e da modernidade, leva tudo na brincadeira, ri e entra na onda? E se o comentário maldoso for feito por seu mais recente patrão, que está dando a oportunidade profissional de sua vida: você se posiciona ou fica em cima do muro, fingindo que não percebeu? Se encontrar num táxi um envelope, sem nenhuma identificação, cheio de dinheiro, vai à delegacia mais próxima ou o quê? Você aprendeu que é isso que se faz, e é isso que se deve fazer. Mas vai passar por sua cabeça que talvez o dinheiro não chegue, jamais, às mãos de seu verdadeiro dono, que a polícia pode ficar com ele. É fácil ser honesto quando se está com a vida resolvida, mas quem está no sufoco, pendurado no cheque especial, devolve ou deixa para pensar mais tarde? Você devolveria? Não, não responda; ninguém sabe do que é capaz. A qualquer momento, qualquer um pode virar ladrão, traidor, assassino, herói e até santo. Vai depender apenas do momento – e das circunstâncias.”

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Proteção desprotege, e carinho demais faz arrepender!

Recebi um e-mail com um tema muito atual. Fala do tipo de educação que alguns pais têm dado a seus filhos, crentes que estão agindo certo. O título que dei a esta postagem (frase de uma música de Erasmo Carlos) não corresponde ao título dado ao e-mail, mas achei que tinha nexo.
Segue o texto, com algumas alterações (e sem o nome do autor, por ser este desconhecido):

[O mundo está carente de “NÃOS”. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer “não” às crianças (em alguns casos são até proibidos pela direção da escola). Mulheres ainda têm medo de dizer “não” aos maridos (e alguns maridos, temem dizer “não” às esposas). Pessoas têm medo de dizer “não” aos amigos. Noras que não conseguem dizer “não” às sogras, chefes que não dizem “não” aos subordinados, gente que não consegue dizer “não” aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros.

Os pais dizem: 'Não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer: “Não, você não pode bater no seu amiguinho”.


Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS, crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro “não” que a vida dá (e a vida dá muitos), surtam.
Usam drogas.
Compram armas.
Transam sem camisinha.
Batem em professores.
Furam o pneu do carro do chefe.
Chutam mendigos e prostitutas na rua.
Seqüestram ex-namoradas.
Depredam escolas.
E daí por diante...

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranqüilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um NÃO.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade.

E quem ouve uns NÃOS de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer NÃO a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O “não” protege, ensina e prepara.

Por mais que seja difícil, eu tento dizer “não” aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os “nãos” que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.]

É o que venho pensando.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A FINALIDADE DO FUTEBOL

Ao lado da minha casa há uma escadaria de acesso à rua paralela. Nessa escadaria vê-se de tudo: pessoas que seguem apressadas para seus trabalhos, crianças que vão pra escola, pessoas que trazem seus cães para defecar, pichadores que insistem em escrever coisas que só eles entendem... Pois bem.
Na semana passada apareceu na escadaria uma cesta: cesta de vime, com alça alta, dessas que são dadas de presente com flores, com guloseimas, com cosméticos. A cesta estava num cantinho, em boas condições. Foi deixada num cantinho, como se a pessoa que a deixou quisesse dar a cesta um bom destino.
Ouvi um barulho e dei uma espiada por cima do muro. Dois rapazes (cerca de 15 anos) passaram, viram a tal cesta e um deles a pegou, jogando-a ao ar e dando-lhe um belo chute. Não satisfeito com as farpas de vime que se espalharam, chutou-a mais uma vez, largando-a no meio do caminho, semi-destruída, com um sorriso de vitória.
Cerca de meia hora depois, duas mulheres e um rapaz (cerca de 25 anos) subiam a escadaria. Todos tinham boa aparência; gente humilde. As mulheres passaram pela cesta com uma certa piedade; o rapaz fez o quê? Chutou-a, é claro! E com toda a força. As mulheres expressaram certa decepção com a atitude do rapaz, mas nada disseram. O rapaz se envergonhou, e seguiu de cabeça baixa.
Depois de ver estas cenas, concluí o que se segue: 1) Chutar é função inerente ao homem (ser masculino). Coloque uma bola à frente de um menino que ainda nem sabe andar direito e verá que o rapazote já sabe o que deve fazer com ela (uma menina, da mesma idade, provavelmente se abaixaria para pegá-la com as mãos: talvez seja isso que as atraia ao Handebol!)
2) O futebol foi inventado a fim de evitar que os homens (seres masculinos) saiam chutando tudo o que vêem pela frente. O futebol seria uma válvula de escape ao poder destrutivo que todo homem carrega dentro de si. Já reparou como homens mais "calmos" não gostam de futebol?
3) Sendo assim, mulheres, da próxima vez que seu marido/namorado insistir em jogar futebol com os amigos, não o impeça... Ou não deixe nada de valor à frente dele!

Finalmente cheguei à conclusão da função social do futebol!!!
É o que tenho pensado.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ACREDITAR

Eu acreditava que biblioteca era lugar onde devíamos fazer silêncio.
Eu acreditava que tínhamos que respeitar os mais velhos, sempre.
Eu acreditava que cinema e teatros eram lugares para chegar antes de iniciado o espetáculo.
Eu acreditava que devíamos ceder nossos lugares às pessoas idosas e às gestantes.
Eu acreditava que não devíamos levar animais pra defecar na frente da casa dos outros.
Eu acreditava que não podíamos fazer barulhos inconvenientes após as 22h, para não atrapalharmos quem está em repouso.
Eu acreditava que era bacana cumprimentar as pessoas com um sorriso.
Acredito ainda, mas cada vez menos.
Que pena!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Faz tempo que não passo por aqui!


Nossa! Vi que tive visitantes... hahaha

Bacana saber que algumas pessoas tiveram interesse em entrar aqui!


Estive fora por esse tempo porque estava estudando pro concurso do TRT! A prova foi no domingo passado, e agora provavelmente vou ter um tempinho pra postar as coisas que tenho vontade.


Que ninguém pense que só vou postar coisinhas meigas, não... hehehe Vai ser um blog polêmico, isso sim! Pra gerar discussão!


Como hj estou com pressa, apenas vou tentar postar uma foto (não sabia como fazê-lo, mas agora pesquisei... rsrrs)


Beijão!


segunda-feira, 4 de agosto de 2008

CONSERVATÓRIA!!!




No final de semana 26/27 de julho estivemos nesta cidadezinha carioca chamada Conservatória, conhecida como "cidade da seresta".
É realmente um lugar mágico, que cura qualquer stress ou mau-humor.
Lá é possível realmente descansar, e a cada passo que se dá pode-se ouvir alguém entoando uma canção (seja na rua, seja numa cafeteria, seja numa galeria).
Pra quem gosta de cantar ou de ouvir modinhas, pra quem gosta de poemas recheados de amor, este é o lugar certo!
Se ainda não conhece, coloque na sua lista de lugares a visitar!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Blog da Citrapetita

Ainda não tô com tempo de deixar isso aqui em ordem...

Mas obrigada pela sua visita!

Até breve!

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