quarta-feira, 10 de julho de 2013

AMIZADES

Finalmente resolvi "ressuscitar" meu Blog...

E com tantos assuntos em mente (um deles era sobre ser mãe ou não, postado logo abaixo), resolvi dar destaque para as amizades.

Como diz a velha canção, "Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito" e isso significa que, assim como o coração, não podemos viver sem eles.

Ter um amigo significa ter em quem confiar, ter alguém pra contar nossas alegrias (e também nossos fracassos), mas, essencialmente, ter alguém pra poder falar verdades!

Se não posso falar tudo o que penso, se não posso dar meu palpite, se não posso contar uma coisa na certeza de que estarei em segurança não tenho um amigo, mas um colega.

Colega é aquele companheirão pras horas boas, aquele com quem você ri e se diverte. Colega é aquele que trabalha com você, aquele que te dá a maior força numa dificuldade... mas não dá pra contar tudo pro colega!

Amigo é como irmão... Melhor que irmão! (porque pro amigo você pode até reclamar do irmão... rsrsrs).
Como dizem por aí, "Amigos são a família que a gente escolhe".
E como farão falta no futuro, caso você não cultive essa relação tão gostosa...

Assim, não deixe de cultivar suas amizades. E tenha uma rede extensa: os que conheceu no trabalho, os que conseguiu na faculdade, os que têm o mesmo ritmo de vida, os que são ótimos companheiros de viagem, os que são parceiros de esportes... assim nunca ficará só!

Se quero viajar, ligo pra Sicrano. Se quero uma tarde musical, já penso em Fulano. Se tô querendo praticar esportes, é pra Beltrano que vou ligar. E por aí vai. E a vida fica muito mais leve...

Quem tem amigos, tem um tesouro! E nesse quesito, sou milionária!

Beijos pra todos os meus amigos!

Mãe - Ser ou não ser

Depois de tanto tempo longe do Blog, li um texto da Danuza Leão (de novo ela!!!!) e resolvi publicá-lo aqui. Sei que já é um assunto "batido"; que cada um tem suas razões para as escolhas que fazem, mas acho muito interessante o que Danuza escreve sobre o assunto porque ela OPTOU POR SER MÃE, e, assim, PODE falar com tranquilidade sobre isso.  E no final da história, o que importa é ser feliz...

Mãe: ser ou não ser

Certas mulheres dariam a vida para poder ver um filme na sessão da tarde, no lugar de cuidar dos filhos

UM ASSUNTO que não passa de moda: os menores de rua que assaltam, cometem atrocidades, matam. E vêm os especialistas dar palpites: que eles não tiveram um lar, uma família em que o pai chegasse do trabalho e pacientemente perguntasse como foram as aulas e ainda brincasse um pouco com o filho -ou os filhos- antes do jantar. Na cabeça desses teóricos, as panelas estariam fumegando em cima do fogão, e a mãe, cheia de alegria, poria o jantar na mesa, tendo o cuidado de desligar a televisão enquanto comessem, para que a família pudesse conversar, trocar ideias.
Só que as coisas não costumam ser bem assim, a não ser em filmes americanos. Esse pai pode estar chegando do seu segundo emprego, depois de 45 minutos em pé num ônibus, exausto, e só querendo uma coisa na vida: tomar um chuveiro e se espichar na cama em paz, sem ter que trocar uma só palavra com ninguém, muito menos com uma criança, mesmo que seja seu filho. Quanto à mãe, mesmo que não trabalhe, teve que passar o dia inteiro passando roupa e tomando conta de uma ou duas crianças, o que não é fácil.
Criança solicita o tempo todo, corre riscos o tempo todo -de cair da janela, de derrubar a panela com água fervendo, de escorregar no chão e se machucar, e chora por qualquer coisa, até por nada. Certas mulheres dariam a vida para ver um filme na sessão da tarde, no lugar de cuidar dos filhos, e é bom que se saiba que isso não é crime nenhum.
Vamos falar a verdade: existem mulheres com uma grande vocação para a maternidade, e outras sem nenhuma. Algumas, que já são mães de dois -porque eles costumam vir um logo depois do outro-, talvez estejam sonhando com um vestido que viu numa vitrine, talvez preferissem estar numa faculdade, ou trabalhando, ganhando seu dinheiro e perseguindo sua própria vocação.
Mas não podem pensar em um vestido novo porque não têm dinheiro, em estudar, porque não têm com quem deixar as crianças, e muito menos em trabalhar. O instinto maternal existe em todas as mulheres, mas a vocação para a maternidade é outra coisa, que nem todas têm.
Hoje em dia isso é admitido, e já existem muitas mulheres que escolheram não ter filhos e assumem isso com a maior naturalidade. Há cem anos isso seria inadmissível, mas hoje é normal; apenas uma questão de escolha.
O difícil é descobrir essa falta de vocação cedo; as que se casam aos 20 anos nem pensam nisso, mas as mulheres que estão se casando mais tarde querem ter uma carreira, aproveitar a vida, e antes dos 30, 35, não têm a menor vontade de fundar um lar.
E mesmo com todas as pílulas, diafragmas e camisinhas, as crianças continuam nascendo, talvez porque ninguém pare para pensar se realmente quer ter um filho -com todas as alegrias e problemas que ele traz.
Esse é um assunto para ser muito pensado, para que as crianças não cresçam entre pessoas que prefeririam estar dançando numa discoteca -o que é direito de qualquer um- a estar acordando de noite para trocar uma fralda ou botar um termômetro.
É bom pensar antes, e muito, para que haja mais possibilidades de que todos sejam felizes -a mãe, o pai e os filhos.

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