quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

15 de janeiro: Dia dos Adultos!


Alguém já ouviu falar em Dia dos Adultos?? Pois é, na minha agenda tá escrito que é hoje!


Mas o que significa ser "adulto"? Difícil definir, já que tem muita gente acima dos 20 anos que ainda é criança e tem muita gente abaixo de 20 que tem responsabilidade de adulto...


De qualquer forma, ninguém comemora a data, mesmo porque não é uma data comercial! Não se vê crianças levando seus pais a uma loja, apontando a prateleira e dizendo: "O que vc quer de presente?" (até que seria engraçado, né? rsrsrs)


De qualquer forma, parabéns a todos os adultos!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mais um texto da Danuza Leão!


Passamos este Reveillon em casa, a dois. Muita gente acha isso "anormal"...

E tem um texto da Danuza Leão que fala muito bem desse assunto. Chama-se "Agora é tarde":


“Ela foi educada de maneira diferente: não devia ligar para as datas estabelecidas, tipo o dia das crianças, o das mães ou o Natal. Desde pequenininha ouviu dizer que dia das mães e das crianças é todo dia , e o Natal, apenas uma data inventada. Foi batizada e fez a primeira comunhão, mas ficou por aí mesmo, e nunca festejou data como fazem as famílias tradicionais.
O tempo passou, e quando chegou a hora passou a fazer para os filhos o mesmo discurso que ouviu dos pais; nunca armou um pinheiro, botou um enfeite na casa, mandou assar um peru ou comprou brinquedo para as crianças. Peru assado sim, mas em junho; presentes, em qualquer dia do ano, menos nas datas marcadas – e por aí foi.
Quando uma amiga falava da famosa lista e reclamava que nos shoppings não se pode andar e que nas ruas não se tem onde estacionar, assumia um ar superior e contava que ela estava livre dessas amolações, que os filhos entendiam, ponto final. E graças a Deus.
Mas os filhos cresceram e se casaram com pessoas de outras famílias, famílias que sempre fizeram tudo como ficou combinado. E como os filhos de seus filhos foram educados por suas respectivas mães, acabaram fazendo tudo o que ela sempre havia tentado negar; mas tudo bem, a vida é assim mesmo. Só que com o bombardeio na televisão e na imprensa, ela se sentiu lutando contra o mundo inteiro e resolveu fazer um esforço. Foi passar um Natal em casa do filho e da nora, e a visão da árvore e das rabanadas (que ela adorava, mas não em dezembro), somada às músicas natalinas, foi dose. Jurou que nunca mais.
Mas a pressão externa é grande, e começou a acontecer o pior: nem conseguia tomar parte na festa nem conseguia ficar sozinha e em paz, como antigamente; em qualquer das duas situações, se sentia perfeitamente desconfortável. E agora?
(...)
Foi quando começou a se questionar se não seria mais fácil fazer como todo mundo. Afinal, o que custava comprar um pinheiro, pendurar umas bolinhas vermelhas e coroas a obra jogando um spray dourado em cima? E, afinal, comprar meia dúzia de presentes não mata ninguém.
Preparou o espírito e a casa, comprou os presentes, mandou fazer as comidas mais tradicionais e esperou pela família. A família inteira, bem entendido.
Ela não tinha a menor idéia sobre a hora de abrir os presentes: seria antes ou depois do jantar? Ou seria à meia-noite? Como as crianças estavam impacientes, resolveu liberar geral bem cedo, para que não se falasse mais no assunto – quanta inocência.
Lá pelas 10, 10h30, começou a haver um movimento muito claro: estavam todos indo embora, pois iam passar na casa das outras avós, e as crianças já estavam um pouco histéricas, pensando nos outros presentes que iam ganhar. Criança é muito interesseira e não sabe disfarçar.
Moral da história: às 11 ela estava tão sozinha quanto nos outros anos. A única diferença: a casa estava um caos.
E ficou pensando que podia ter ficado tranquilamente lendo um livro, e que isso não seria nenhuma tragédia.
É exatamente o que vai fazer no próximo ano, pensa, enquanto termina de pôr ordem na casa.”

domingo, 4 de janeiro de 2009

Noite paulistana







Interessante como as coisas não mudam 2009 anos depois da vinda do Salvador.






Numa noite bonita do início do ano, onde os abastados aproveitam para viajar, deixando a cidade mais tranquila e vazia, resolvemos fazer um tour noturno pela cidade.






Tudo perfeito: trânsito irreconhecível (bem sossegado), a noite nem quente nem fria, todos os pontos conhecidos da cidade com cara de cartão postal. De repente, nos deparamos com uma cena constrangedora: no lugar onde a cidade nasceu (Páteo do Colégio), na porta da igreja, 2009 anos depois, muitas pessoas ainda esperam para serem salvas - ou ao menos para receberem um prato de sopa.






Enquanto na igreja dos jesuítas o assistencialismo é praticado, um quarteirão depois encontramos a igreja romana mais tradicional (mosteiro de São Bento) repousando em berço esplêndido, dormindo em paz na sua riqueza e suntuosidade...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dia da Confraternização Universal


Hoje é dia de festa!

É como o primeiro dia de aula: expectativa sobre o que aprenderemos naquela série, alguns colegas novos, cadernos sem nenhuma anotação, material didático novinho... Me faz lembrar a passagem do "primário" para o "ginásio" ou deste para o "colegial"! Tão gostoso... Novas esperanças, novas experiências.


O dia 1º de janeiro é assim também. Neste dia estamos com pessoas agradáveis, sorrindo, contando coisas, comendo muito... Neste dia o que vale é festejar! Nem lembramos daquela dívida que ainda temos, daquele vizinho chato, do chefe. E isso é muito bom!

E este ano tem uma vantagem a mais: o dia 1º é uma quinta-feira! Ou seja: oficialmente, o novo ano e suas mesmices começam só no dia 5!!!! Fan-tás-ti-co!!!


Só que a gente fica naquela confusão mental: devo começar a cumprir minhas promessas para o novo ano no dia 2 ou só no dia 5, hein?

(No meu caso, como uma das promessas que me fiz é emagrecer, acho que devo começar o quanto antes... Tá na hora da virada! Então vou calçar meu tênis e correr um pouquinho!)


Feliz 2009 pra todo mundo!



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