segunda-feira, 31 de agosto de 2009

CURTAS... e finas!


hahahahaha

O título é um plágio à penúltima postagem no Blog da Bianca ("Curta e grossa")... rsrsrs


São pequenas dicas de etiqueta que "pesquei" do livro "Na Sala com Danuza 2".

Divirtam-se!



(SOBRE JANTARES - E OUTRAS RECEPÇÕES)


1. Pessoas são convidadas não para serem alimentadas, mas para contribuírem de alguma maneira com o sucesso da reunião. Com seu charme, sua beleza, sua inteligência, sua capacidade de serem divertidas. Faça sua parte com brilho.

2. Qual a lembrança que fica de um jantar? O serviço perfeito? As louças valiosas? A prataria preciosa? O requinte dos pratos? Esse conjunto é realmente sedutor. Mas ao lado de todas essas maravilhas é preciso que haja aquela mágica, que não depende da dona da casa nem dos convidados. Quando acontece, o jantar se torna aquele acontecimento do qual você nunca vai esquecer.

3. Não misture família em suas festas (com amigos). Embora adorando nossos parentes, os amigos não têm culpa disso.

4. Jamais comece a convidar com a frase: "O que você vai fazer na quinta-feira?" Essa pergunta é uma cilada, pois só comporta dois tipos de resposta. Ou "Tenho um jantar ou "Nada", o que é um grande risco. Já pensou se te convidam pra um baile funk, pra ser jurado do Concurso de Miss Verão ou pra um campeonato de tranca?

5. Se você algum dia deu um jantar, então sabe o que é a solidão da manhã seguinte, quando está louca pra comentar a noite, saber o que as pessoas acharam, se tudo funcionou bem etc., e ninguém telefona. Pense nisso e, sendo a anfitriã sua amiga íntima, ligue - ela vai adorar.



(SOBRE EMPRÉSTIMOS)


6. Não é a qualquer pessoa que se pode pedir alguma coisa emprestada. Há pessoas que não gostam, e essas pessoas geralmente nunca pedem nada.

7. Antes de emprestar, avise que você empresta numa boa, mas tem o péssimo hábito de querer de volta.



(SOBRE PESSOAS E ENCONTROS)


8. Tratar uma pessoa mais velha por "você" é uma coisa que, contrariando todas as regras, costuma alegrar muito o coração de um idoso.

9. Quando você chega a uma casa, bar ou restaurante e encontra um grupo já instalado, não é preciso estender a mão ou beijar cada um. Dê um alô geral e tudo bem.

10. Se sua babá te convidou para ser madrinha de casamento, nada de ir simplesinha, com medo de chocar. Vá superelegante, foi pra isso que ela te chamou. E não se esqueça de mandar de presente o mais caro dos eletrodomésticos. Foi pra isso também que ela te convidou.



(SOBRE VIAGENS)


11. Pintou uma viagem. Você fica louco pra ir, claro, mas imediatamente entram as dúvidas, as inseguranças, as culpas. "O dólar está muito caro". "E se eu perder o emprego?" "Vou deixar meu marido, meus filhos?" "Logo agora que as ações estão em alta?" "Logo agora que as ações estão em baixa?" TUDO BOBAGEM. Vá, vá e vá. Vai voltar novo, revigorado, mais bonito, mais feliz, enriquecido; esqueça a obrigação de sofrer (que todos nós temos), não pense, vá e depois me conte.

12. Nunca pergunte aos amigos se desejam alguma coisa, tipo encomenda. Alguém pode querer ("É facílimo de encontrar", eles dizem) e olha a encrenca que você arranjou. Quando isso acontecer, diga francamente que não vai ter tempo, que a viagem é muito rápida etc. Ou faça como Guilherme Guimarães, que diz: "Claro, meu amor", põe a listinha e os dólares na gaveta e esquece. Quando volta, devolve e fala, com a cara mais cândida, que não encontrou. Está bem, sou uma peste, mas convenhamos que encomenda é dose - ou não?

13. Mas, se você não resistiu e pediu a um amigo que te comprasse alguma coisa, quando for entregar o dinheiro - encomenda sem dinheiro, nem pensar - dependendo da situação financeira e da intimidade entre os dois, dê uns dólares a mais e diga que, no dia de fazer a tal compra, ele é seu convidado para almoçar. Que ele pense em você, te erga um brinde e depois te conte tudo.

14. Duas pessoas se adoram, vão viajar juntas e não dá certo. Acontece. uma adora comer, a outra não liga e quer emagrecer. Uma adora compras, a outra detesta vitrines. Uma acorda já querendo ir pra rua, a outra precisa de um tempo. Em viagem, as pessoas ficam muito tempo juntas, pra não dizer o tempo inteiro. Até casais casadérrimos passam a ter uma convivência muito maior do que na cidade onde moram, e o que não é problema em circunstâncias normais vira uma complicação quando se viaja. Olha, é bom pesar tudo isso antes de embarcar.

15. A não ser que você tenha menos de 20 anos e que esta seja sua primeira viagem, evite reuniões para mostrar as fotos, contar os filmes que viu, as peças de teatro etc. Afinal, a quem interessa uma viagem, a não ser a quem a fez? (acréscimo da Cibele - [pessoas que viram as 2000 fotos da nossa última viagem: DESCULPEM-ME!!! rsrsrs)]


(CONSELHOS)


16. Em briga de casal, ouça, se não puder evitar, e procure ser o mais neutro possível. Nem pensar em dizer: "Bom, já que as coisas estão nesse pé, vou te contar..." etc. Quando eles reatam, sobra pra você. E tem mais: Nunca seja confidente dos dois lados.

17. Nunca chegue em casa de ninguém sem avisar, a não ser que você tenha se sentido mal exatamente na porta da casa do seu amigo. Assim mesmo, interfone.


E aí? Você tem alguma dica pra dar? Comente aí!


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tudo a ver com a postagem anterior... rsrsrsr

Essa música é dos anos 80/90. Fala de um garoto que não tinha como ser rebelde, devido ao excesso de zelo dos pais...


Rebelde sem causa
Ultraje A Rigor

Meus dois pais me tratam muito bem
("O que é que você tem que não fala com ninguém?")
Meus dois pais me dão muito carinho
("Então porque você se sente sempre tão sozinho?")
Meus dois pais me compreendem totalmente
("Como é que cê se sente, desabafa aqui com a gente!")
Meus dois pais me dão apoio moral
("Não dá pra ser legal, só pode ficar mal!")

MAMA MAMA MAMA MAMA
(PAPA PAPA PAPA PAPA)

Minha mãe até me deu essa guitarra
Ela acha bom que o filho caia na farra
E o meu carro foi meu pai que me deu
"Filho homem tem que ter um carro seu"
Fazem questão que eu só ande produzido
Se orgulham de ver o filhinho tão bonito
Me dão dinheiro prá eu gastar com a mulherada
Eu realmente não preciso mais de nada

Meus pais não querem
Que eu fique legal
Meus pais não querem
Que eu seja um cara normal
Não vai dar, assim não vai dar
Como é que eu vou crescer
sem ter com quem me revoltar
Não vai dar, assim não vai dar
Pra eu amadurecer sem ter com quem me rebelar...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PAIS QUE AMAM DEMAIS


Tenho observado muito o comportamento de pais e filhos e fico perplexa com algumas coisas que vejo...


Podem falar o que quiser, dizer que "pessoas sem filhos são chatas, não entendem nada de amor maternal/paternal etc", mas o fato é que quem está de fora observa muito melhor... Aliás, a frase "o amor é cego" não foi inventada por mim, e se encaixa perfeitamente no assunto.


O fato é que os pais, na ânsia de fazerem certo, fazem muita coisa errada! E "ai" de quem os alertar disso! É discussão na certa!


E então querem tudo perfeito: excesso de higiene, excesso de atividades extracurriculares, excesso de presentes fora de hora, excesso de brinquedos, festas todos os anos (e com tema escolhido pelo aniversariante), excesso de zelo. E com toda essas tarefas, os pais não tem tempo para impor limites, apresentar tarefas domésticas, ensinar boas maneiras etc. E é por isso que nos impressionamos tanto quando vemos alguma criança dizer "Obrigado", "Por favor"... coisas que deveriam ser "normais" nos parecem coisas de outro mundo!


E aí vi uma reportagem da revista Época muito bacana, que transcrevo aqui, de forma um pouco resumida:


Pais que amam demais atrapalham filhos
Na ânsia de preparar os filhos para o futuro, muitos pais extrapolam no carinho e nas atividades educativas. Que tipo de filho eles criam? (Martha Mendonça)

Todos os pais querem que seus filhos sejam bem-sucedidos. E a receita é clara: como na infância nosso cérebro é mais propenso ao aprendizado, basta desenvolvê-lo ao máximo, desde o mais cedo possível. Infelizmente, ninguém consegue prever o futuro – e portanto não há como saber quais habilidades serão mais importantes quando nossos pequenos tesouros virarem adultos. O que faz um bom pai, nesse caso? Claro! Aposta no máximo de atividades. Escola bilíngue, curso de uma terceira língua, iniciação musical, aulas de etiqueta, ginástica, natação... No tempo livre, por que não aproveitar para divertir as crianças com um bom DVD educativo?


Mas esse investimento todo não vai valer nada se não soubermos proteger e amparar as crianças de todos os perigos desta vida. Então é preciso aceitar o sacrifício de levá-las e trazê-las de carro de todos os compromissos e manter a constante possibilidade de contato pelo celular – esse moderno e abençoado cordão umbilical tecnológico.


Só há um pequeno porém com essa receita. Na verdade, dois. O primeiro é que segui-la sai um pouco caro, tanto em dinheiro como em preocupações. O segundo é que... essa fórmula pode dar errado. Bem errado.


Depois de umas boas décadas em que grande parte dos psicólogos, educadores, cientistas e empresários estimulava o esforço pelo desenvolvimento planejado das crianças, estamos vendo agora um novo fenômeno: o combate ao excesso de zelo dos pais. Uma recente reportagem da revista americana New Yorker define o fenômeno como "overparenting". Trata-se dos hiperpais, pais superprovedores – ou simplesmente pais demais. Eles são o avesso dos pais negligentes. Protegem demais, são indulgentes demais e sentem uma ânsia que os leva a resolver todos os problemas das crianças. Alguns desses espécimes atendem pelo apelido de "pais-helicóptero", porque estão sempre, de alguma maneira, “sobrevoando” os filhos, impedindo que encontrem suas próprias saídas e tenham seus momentos de solidão e brincadeira. Esses momentos são imprescindíveis para que as crianças aprendam a pensar por si próprias – e se tornem adultos independentes e conscientes. O novo discurso é que nada substitui a brincadeira como atividade para desenvolver a inteligência e as habilidades sociais, e a melhor maneira de um adolescente aprender algo é pelo método de tentativa e erro.


Até no campo da medicina esse discurso vem ganhando força. Um dos comportamentos mais comuns dos hiperpais é o cuidado extremo com a higiene. E quem poderia condenar isso? Os médicos. Peter Liquornik, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, é um exemplo. “Muitos bebês ficam com seu amadurecimento imunológico comprometido pela mania de limpeza e esterilização dos pais. A natureza faz a criança engatinhar e colocar tudo na boca porque é assim que ela vai criar suas defesas”, diz. Segundo Liquornik, existe hoje uma superproteção das crianças, que muitas vezes ficam impedidas de brincar, de se sujar, em nome de uma higiene exacerbada. Ninguém precisa entregar bolas de sujeira para os filhos lamberem, mas, se eles não tiverem algum contato com as imperfeições do mundo, não criarão anticorpos suficientes.


“Se não há dificuldades na vida das crianças, elas não vão desenvolver muitas habilidades”, diz a americana Hara Marano, editora da revista Psychology Today e autora do livro A nation of wimps: the high cost of invasive parenting (Uma nação de fracos: o alto custo da paternidade invasiva), lançado em 2008. “É como amarrar os sapatos: na primeira, na segunda ou na terceira vez eles não conseguem. Em vez de amarrar para eles, deixe que andem com os cadarços soltos de vez em quando. Vão começar a tentar sozinhos até aprender.” Marano acredita que os valores ocidentais de competitividade tenham gerado essa “hiperpaternidade” no mundo contemporâneo. “Os pais foram tomados por uma enorme ansiedade, focada na vida dos filhos. Querem resolver o futuro deles agora, querem ser eficientes. Mas eficiência é um valor da profissão, não da criação de um filho.”


O foco intenso na criança é o cume de um processo que começou por volta do século XV. Até a Idade Média, a infância não era valorizada. A partir do desmame (aos 3 ou 4 anos, naquela época), ela passava a viver no mundo adulto. Não havia escolas formais e a própria família não era nuclear. Conviviam na mesma casa pessoas de várias procedências. Com o início da Idade Moderna, a revolução liberal e, mais tarde, o Iluminismo e a formação da burguesia, o cuidado com a criança e os laços familiares se fortaleceram. Pais e filhos ficaram mais próximos, e a criança passou a ser vista como um indivíduo em formação, que precisa de atenção e tratamento especial.


Até aí, tudo bem. Mas hoje parece que não há apenas uma infância, e sim várias. O mercado de quartos infantis mostra isso. Há uma proposta de ambiente para cada idade. “O quarto cresce com a criança”, diz a arquiteta paranaense Kethlen Durski. “Há berços diferentes, camas que vão aumentando de tamanho, cores propícias para cada momento e até uma iluminação apropriada para cada fase.” Há quem coloque tapete de borracha pela casa para que a criança não se machuque ao engatinhar ou mesmo retire a maioria dos móveis da sala de estar (outra prova de excesso de zelo: a criança deve aprender a cair, diz a nova teoria).


A supervalorização do aprendizado na infância começou nos anos 80, quando pesquisas científicas comprovaram a plasticidade do cérebro do bebê e da criança pequena. “Aí surgiram as ideias de estimulação precoce que hoje levam a um exagero”, diz a psicanalista carioca Silvia Zornig.


“O bom pai é aquele que tem a coragem de entregar seu filho para o mundo. Quem não faz isso está subestimando a criança e atrapalhando seu futuro e sua felicidade. A mensagem que está sendo enviada para a criança é: você não é bom nem inteligente o bastante para ser bem-sucedido, seja lá no que for”.

sábado, 8 de agosto de 2009

Dia dos Pais


Transcrevo aqui uma poesia que encontrei num dos sites da internet:


"Ser pai

é muito mais que procriar ...

Ser pai é amar, caminhar,

educar, sonhar, incentivar,

apoiar, vibrar, amparar, acalentar

e, muitas vezes , renunciar ...

Ser pai é ser assim: amigo, presente, parceiro.

O tempo inteiro !"


Infelizmente, na minha profissão, deparo-me com pais que não sabem este significado:

Pais que só gostam dos filhos enquanto estão com a mãe deles...

Pais que não sabem brincar, não sabem educar, não sabem dar afeto.


Mas é claro que também existem grandes pais: pais presentes, pais educadores, pais incentivadores e, acima de tudo, pais que amam sem estragar!


A estes verdadeiros pais, os meus cumprimentos!

E aos meus três pais, desejo muita saúde, e muita alegria!

Beijão a todos os que passam por aqui!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ahh, as avós!!!


O dia 26 de julho foi dedicado às avós...

Se eu procurasse no Google, acharia milhares de textos sobre elas! Mas resolvi escrever eu mesma!


De certa forma já escrevi algo sobre elas, pois no final de abril postei sobre as sogras - e quase toda sogra é avó!


Infelizmente eu não tive avós (quero dizer: é claro que tive, mas elas não sobreviveram a mim!). Como sou filha "temporão", quando nasci minhas avós já tinham "ido pro andar de cima"... Que pena!


Salvo raras exceções, avó é tudo igual: fazem de tudo para os netos (geralmente tudo o que a mãe proíbe). Como já fizeram a sua parte, educando os filhos, acham-se no direito de "deseducar" os netos... E é dessa constatação que nasceram aquelas plaquinhas: "Na casa da vovó tudo pode"; "Na casa da vovó sempre tem R$ 1,00", " Na casa da vovó eu sou rei"... e por aí vai! Vovó é coisa muito boa mesmo!


Vovó não dá palmada, não briga quando o neto pula na cama, deixa comer doce antes do almoço (às vezes até dá, escondido da mãe... rsrsrs), deixa dormir fora de hora, deixa comer assitindo televisão, deixa dormir até mais tarde... e ainda faz o "meio-de-campo" na crise de caretice dos pais! Tem coisa melhor?


Não tive o privilégio de conhecer minhas avós... mas tive/tenho tios e tias maravilhosos, que supriram a falta delas: Tia Elvira, Tia Metta, Tia Sofia... marcaram minha infância (e também: Tio Guste, Tio Paulo).


Se você ainda tem as suas, aproveite!!! Elas são essenciais na nossa vida! E, embora adorem "deseducar", são cheias de boa intenção! Mil beijos para todas as avós!


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