Hoje é o dia dedicado ao Funcionário Público.
Seja bem-vindo!!
Comente, sugira, dê sua opinião!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
28 de outubro: Dia do Funcionário Público
Hoje é o dia dedicado ao Funcionário Público.
domingo, 24 de outubro de 2010
A bola da vez: O ABORTO
MAIS UM TEMA POLÊMICO: O ABORTO!
Como os seguidores do meu Blog já sabem, gosto de trazer à tona temas polêmicos... Não para provocar, nem para magoar... mas para conversarmos, para esmiuçarmos o tema, para ver como cada um defende a sua opinião.
E como o assunto do momento é o aborto...
Muito se tem discutido sobre o assunto, mas o que mais me incomoda é ver as pessoas falando asneiras, pessoas ditas “religiosas”, “cristãs” dizendo “Não vote em fulana... ela é a favor do aborto”. E outros, contestando: “Vamos votar em branco ou nulo, porque a mulher do candidato sicrano já abortou também”. E eu penso: “Epa! Espere aí! O que a fulana ou fulano REALMENTE dizem sobre o assunto? Eles dizem que apóiam a legalização do aborto, pura e simplesmente? Ou em determinados casos?
E aí os “cristãos” dizem “Não interessa; aborto é crime e pronto!”, “Interromper uma vida é sempre condenável!” Ah, tá...
O que as pessoas confundem demais é que “permissão” não significa “obrigação”. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Se o cigarro é permitido, não significa que todos vão fumar...
Com a permissão de porte de armas, ninguém saiu por aí comprando armas pra ter em casa, saiu?
(Aliás, mesmo com a proibição, aqueles que querem fumar vão fazê-lo de qualquer jeito; e aqueles que se utilizam de armas para cometer crimes vão tê-las de qualquer jeito, com permissão ou não!)
Com o caso do aborto é a mesma coisa. Primeiramente precisamos analisar o que diz a lei. Hoje em dia, aborto é crime, mas há duas exceções: quando a gravidez causa risco de morte para a mãe e quando a gravidez foi resultado de estupro (ato sexual violento). Até aí todo mundo concorda? Ou os religiosos vão dizer que não pode também? (Tudo bem... se quiserem manter a gravidez, é um direito seu... ninguém vai te prender por isso!) Mas existe a PERMISSÃO, nestes casos. Você aborta, se quiser. E com respaldo da lei.
Mas o que vem sendo alvo de críticas é que a candidata a presidente disse que “aborto é tema de saúde pública”.
Não tive tempo de analisar exatamente o que ela disse, se ela explicou isso... sei lá ! (quando penso num tema, tenho que escrever rápido, pra não perder a adrenalina... rsrsrs)
Mas penso que o que ela quis dizer é que o aborto deveria ser reanalisado e que EM CASOS DE SAÚDE PÚBLICA (por exemplo: feto anencefálico), o aborto poderia ser realizado, sem que isso fosse crime.
E aí as pessoas condenam porque não acham certo, porque é um feto, é um ser vivo (respira, tem movimentos).
Segundo estatística realizada em 2008, a cada 3 horas nasce uma criança anencéfala no Brasil (isso eu pesquisei), ou seja: 8 bebês por dia. A anencefalia ocorre por volta do 24º dia de gestação. A gestante nem sabe ainda que está grávida. Quando ela descobre, não há mais o que se fazer.
Aproximadamente 75% dos fetos anencéfalos morrem no útero. Mas alguns têm sobrevida vegetativa que cessa, na maioria dos casos, em 24h ou nas primeiras semanas.
Em geral o diagnóstico é feito durante a ecografia, momento em que as mulheres buscam saber o sexo da criança. Quando constatado, o que ocorre é uma lenta e desesperada busca por tribunais para evitar que o feto alcance 500g ou 20 semanas de gestação e precise ser enterrado. “É uma experiência de tortura” – dizem as mulheres que já passaram por isso.
Imagine ter dentro de si um feto que na maioria das vezes foi planejado, querido, amado, e descobrir, após alguns meses, que ele não sobreviverá (há casos raríssimos em que os bebês chegaram a completar um ano, mas com vida totalmente vegetativa).
Imagine a tortura de saber que tem o bebê, ver sua barriga crescendo, mas não poder comprar uma peça de enxoval, porque a criança não vai se desenvolver!
O médico José Aristodemo Pinotti chegou a dizer que a interrupção da gravidez em caso de anencefalia sequer poderia ser classificada como aborto, porque o feto anencefálico não tem potencialidade de vida.
Então, voltando a legalização ou não, ninguém está dizendo aqui que o aborto deve ser legalizado em qualquer situação, mas apenas em casos como este, onde praticamente não se pode falar em vida...
E o fato de ser legalizado não significa que ninguém será obrigado a abortar... Cada um sabe o que é melhor pra si.
A legalização, nestes casos específicos, propicia às mulheres que estão sofrendo um alívio que tem que ser buscado atualmente nos Tribunais (e que muitas vezes é negado). Com a legalização, estas mulheres poderiam realizar a cirurgia com amparo da lei; poderiam exercer esta opção, que hoje lhes é negada! Sem contar nas pessoas de renda social mais baixa, que já realizam seus abortos (em qualquer situação, e não só nos casos de anencefalia) em verdadeiros “açougues”.
Ou seja, sendo legalizado ou não, o aborto continuará sendo praticado... A diferença é que com a lei eles seriam praticados por pessoas capazes, em clínicas autorizadas, sem perigo para a vida da mãe.
O mesmo poderíamos dizer da legalização das drogas... O fato de se legalizar o uso já evitaria o tráfico, pois não haveria motivo pra traficar se as pessoas pudessem comprar essas tranqueiras na padaria (como fazem atualmente com o cigarro). E nem por isso nós, que não somos usuários, iríamos comprar... Mas isso é tema pra um outro dia!
E você, caro seguidor deste blog: o que pensa deste assunto?
Abraço a todos!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Para minhas amigas
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Revoltada com certas coisas!
"Dependendo das circunstâncias, as pessoas são capazes de quebrar seus mais arraigados códigos éticos e praticar atos que passaram a vida condenando e que continuam condenando, se praticados por outro.
A qualquer momento, qualquer um pode virar ladrão, traidor, assassino, herói e até santo.
Vai depender apenas do momento – e das circunstâncias.”
(Danuza Leão)